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Localização

Dados do local São Paulo > Pindamonhangaba > Falésia Zé Vermelho

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Inácio Bianchi escalando no Zé Vermelho.
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Conquistador Paulo Menezes.
Falésia Zé Vermelho
Cadastrada por: Inácio Bianchi, em 10-06-2020 às 18:56
Altitude: 600 metros
Descrição: A história desta falésia começa no primeiro semestre de 2002. Os escaladores locais, Paulo Menezes e Luís Ribeiro, insatisfeitos com a ausência de áreas de escalada próximas ao local onde moravam, passaram muitas tardes procurando novas possíveis áreas na região entre Pindamonhangaba, Tremembé e Taubaté. Foi assim, então, que acabaram por descobrir a Falésia do Zé Vermelho no Bairro do Piracuama, em Pindamonhangaba.

O nome vem de um antigo morador da fazenda Santa Emília, que morava em uma casa próxima à falésia. Após uma grande jardinagem feita na base da rocha, foi uma boa surpresa descobrir que a parede apresentava várias formações de agarras com batentes, regletes, abaulados e até mesmo alguns buracos. A extensão da falésia (+/- 120m) e a sua variação em partes positivas, verticais e algumas passagens em tetos, garantiam várias possibilidades de vias. Assim como em outras áreas do Estado e da região, a rocha é do tipo granítico. Com sua eterna disposição e muito braço, Paulo conquistou, na marreta, a primeira via do local. Uma linha vertical, de 20m, que se torna levemente negativa à medida que vai chegando ao final, terminando com um "dominiozinho" técnico. "Sobe, mas não Cai" (7a) é uma das preferidas dos frequentadores. O estilo da via é similar ao das demais conquistadas neste setor, isto é, vias longas e bem diluídas com boas opções de agarras. "Chapeleiro Maluco" (6sup), "Treta Certa" (7a), "Olho de Thundera" (6sup) e "Toca do Marimba" (7a) são também boas pedidas.

A partir do final de 2003, com a participação de Antônio Bortoleto (e de uma muito bem vinda furadeira), foram equipadas e liberadas outras vias. Essas são de estilos variados, mesclando longas buscadas em negativos com passagens técnicas em verticais. As vias "Rock das Aranhas" (7b), "Buraco da Bromélia" (7b) e "A Vaca do Zé" (7c) compartilham diferentes linhas em um teto largo com passadas explosivas. Num outro setor mais à direita ficam as vias "Manga Rosa" (7b/c), e "Crux Credo" (7a), que são um bom quebra-cabeça de técnica e posicionamento.

A falésia tem uma orientação oeste, com direito a pôr-do-sol, mas apenas as vias do teto e as vias mais à direita ("Manga Rosa") têm sombra das árvores à tarde. Na parte de cima da falésia há ainda bastante vegetação e deve-se ter cuidado com grandes bromélias, principalmente na hora do rapel. Com cerca de 20 vias, variando desde o 4º grau até 7º sup, com uma boa diversidade de estilos e técnica, e fácil acesso, a falésia está se tornando berço para toda uma nova geração de escaladores na região e das redondezas. Outras áreas estão em desenvolvimento que contam com algumas vias já equipadas.
Como chegar à base: Para se chegar ao local, deve-se seguir pela Rodovia que liga Taubaté a Campos do Jordão (saída km 118 da Rod. Dutra). Nesta, seguir até a saída para Pindamonhangaba (Km 25), um pouco antes do posto policial. Seguindo por esta estrada, após cruzar o trilho de trem pela primeira vez, o portão da fazenda estará na primeira curva para esquerda (+ ou – 300m do trilho), do lado esquerdo da estrada (portão baixo, de grade de arame).

A partir do portão, uma caminhada de 15 min. leva até a casa do sr. Gilmar - atual arrendatário. Seguir em frente por 600m, contornando um morro pela esquerda até um portão de arame. Virar à esquerda e seguir até um bambuzal para entrar na trilha à direita. A trilha aberta também por Paulo atravessa um trecho de vegetação de arbustos passando pelo crânio que deu nome à via "Vaca do Zé".
Fonte: William Moya, 02/03/2018
Coordenadas: -22.86427126347632,-45.56979241074983
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